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Maestro tranquiliza Katsouranis
publicado por Mário Cagica Oliveira a domingo, 6 de abril de 2008

Rui Costa está a tentar por todos os meios convencer Katsouranis a permanecer tranquilo e satisfeito no Benfica, argumentando que na próxima temporada a equipa terá capacidade para conquistar títulos, ou seja, tudo aquilo que o grego ainda não conseguiu saborear desde que entrou no clube Luz pelas mãos de Fernando Santos.


O Maestro dialogou ontem em privado com o internacional grego, procurando acalmar-lhe a ânsia de sair e, como é óbvio, saber quais são os motivos que o levam a equacionar tomar tão drástica decisão, poucos meses depois de ter sido aumentado 200 mil euros por ano – de 720 para 920 mil euros.

O polivalente helénico sustentou que a única questão subjacente a este desejo se relaciona com o foro familiar, não existindo a interferência de um qualquer outro emblema. Tendo sido pai há pouco mais de um mês, o médio sublinhou que gostaria de acompanhar a par e passo o crescimento do bebé, o qual se encontra a viver com a mãe (mulher de Katso) em Atenas, cidade que nem sequer tem ligação directa com Lisboa.

Equipa poderosa

E que argumentos utilizou Rui Costa por forma a tentar que o helénico mudasse de opinião? Segundo Record conseguiu apurar, o futuro director desportivo garantiu ao companheiro de equipa que o Benfica irá reforçar-se substancialmente em termos de qualidade, dando-lhe a entender que terá um papel relevante numa época que se prevê de conquistas.

O camisola 10 vincou que o próximo grupo de trabalho terá capacidade para arrecadar vários títulos, algo que Katsouranis ainda não conseguiu desde que rumou a Lisboa em 2006. Rui Costa procurou, no fundo, motivar este importante activo benfiquista, mas o certo é que o dossier continua em aberto.

A SAD do Benfica, essa, só abrirá mão do jogador mediante o aparecimento de uma proposta de 10 milhões de euros, não escondendo a insatisfação por este querer abandonar uma casa que o premiou recentemente com um generoso aumento.

Minha querida Grécia

“Motivos familiares”, eis a argumentação apresentada por Katsouranis ao manifestar o desejo de sair do Benfica. Esta foi também a justificação dada por Karagounis e Machairidis quando pediram para regressar mais cedo à Grécia.

Todos os helénicos que representaram o Benfica, incluindo Fyssas, mostraram sempre personalidades fechadas, pouco expansivas, embora o profissionalismo nunca tenha merecido quaisquer reparos. E todos, sem excepção, optaram pelo regresso precoce a casa.

A saudade, palavra exclusiva do povo português, parece ser sentimento que os gregos carregam com facilidade. Não deixa de ser importante o facto de grande parte dos internacionais helénicos jogar nas próprias fronteiras.

Por: Record

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