Eu sou o César, tenho 17 anos e neste momento encontro-me a concluir o 12º ano para posterior acesso ao ensino superior. Na blogoesfera, em particular na CWO, sou conhecido como Charismatic Enigma.

Mas deixemo-nos de regulamentares apresentações e passemos ao que interessa… Futebol. Sim, será sobre isso que falarei todas as quintas aqui no foot Fever/AWP porque para além de ser uma das minhas maiores paixões, é também um interesse comum à maioria de nós.

Tal como em qualquer área do espectáculo ou das artes, e o futebol é uma arte por muito que custe a algumas pessoas, encontramos trabalhos feitos apenas para atingir resultados e outros trabalhos que são para o espectáculo. Também no futebol podemos encontrar jogadores virados para os resultados e outros que têm a seu cargo o brilhantismo extra a este desporto.

Mas afinal onde pára o bom futebol?
O bom futebol encontra-se, tal como noutras áreas da vida, nos melhores interpretes. Ao ver cada finta e cada drible do “pibe” argentino Leo Messi apercebo-me de qual a razão do meu amor por este desporto. Tanto Leo, como Cristiano ou Ibrahimovic transmitem-nos a beleza deste mundo, com suas particularidades e vicissitudes mostram-nos a espectacularidade que podemos assistir quando pegam na bola.
E claro que os bons jogadores se encontram nas melhores equipas. Equipas essas que são aquelas com maior poderio financeiro, logo podemos associar o bom futebol à capacidade financeira de cada clube. Mas há também outra forma de gerar bons jogadores sem recurso a grandes fundos de investimentos em passes de jogadores habilidosos. A formação desempenha cada vez mais um papel importantíssimo na sobrevivência e resistência de clubes menores.

Se por um lado na formação de bons jogadores não se jazem milhões de euros num passe de qualquer jogador, apesar de ser necessário investimento na construção de infra-estruturas adequadas ao desenvolvimento exponencial de uma jovem promessa , por outro garante-se num futuro relativamente próximo um bom encaixe financeiro para as finanças clubistas.
Por isso podemos encontrar dois caminhos distintos para alcançar o tão desejado bom futebol: capacidade financeira para conseguir contratar os melhores jogadores possíveis e formação.
Um bom exemplo de capacidade de formação é a selecção de nuestros hermanos que se sagrou campeã europeia o último europeu de futebol. Este fantástico leque de jogadores já jogam juntos desde as selecções mais jovens e isso nota-se na forma como desenvolvem o seu padrão futebolístico. Olho para Xavi, o maestro blaugrana, e reparo na sua forma de jogar, tipicamente um médio de equipa, olhando mais para a sua equipa que para a baliza adversária. Falo de Xavi porque ele torna o futebol da “Roja” mais colorido e mais fluído e para além disso é o maestro que faz gizar esta magnífica esquadra.

Dando também um exemplo do bom futebol que o dinheiro nos pode oferecer temos o Chelsea dos tempos áureos, do tempo de José Mourinho. Não era com certeza o futebol praticado pelo Barcelona, porque esse bom futebol está nos genes e no protótipo deste emblema, mas era uma equipa que agarrava os jogos como ninguém.

Acima de tudo convém sublinhar que o bom futebol se encontra nos bons jogadores.
Messi, Ronaldo, Ibrahimovic, Xavi, Ronaldinho, Aguero, qualquer um deles nos transmite espectacularidade, mas a escolha depende de gostos e depende muito também das equipas onde se encaixam. Assim como o Barça é feito à medida de Xavi e Messi, o Manchester joga ao ritmo de Ronaldo, ou o Inter que joga sob a batuta do mago sueco…

É neles que se encontra a essência do bom futebol, cabe a cada um de nós proteger estes mesmos artistas para que possamos assistir a belos números futebolísticos.

Fiquem Bem!!!

Fiquem com o Foot Fever/AWP!!!

Até para a semana…