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UM BALNEARIO COM EXCESSO DE ATLETAS
publicado por Joao Prates, a quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Como treinador defendo e falo apenas até a segunda divisão B, que um plantel deve ser constituído por um núcleo experiente e com com capacidade para ser titulares entre os 15 a 17 atletas e depois 5 ou 6 da formação, nunca esquecendo o lado financeiro.Mas por vezes chegamos a uma equipa que tem um plantel com excesso de jogadores, na minha opinião não é benéfico para ninguém desde treinadores, jogadores, clube.
Quanto maior for o numero de atletas maiores as probalidades de se criar focos problemáticos que levam a instabilidade, pois não jogando sabemos que alguns jogadores começam por ser ameaças ao grupo ainda mais quando é um atleta com estatuto no balneário, e com esses deve-se cortar rapidamente.Ao nível do treino também criam problemas , não só técnicos-tácticos mas também á dinâmica de grupo, como tal um treinador deve intervir rapidamente e deve fazê-lo de modo profissional.Primeiro que tudo é importante sabermos e termos definido o nosso modelo e sistema de jogo de modo a ver com os quais atletas podemos contar e aqueles que são dispensáveis.
È uma situação que não é fácil para treinador e atletas como tal deve ser gerido de forma correcta, existe jogadores que sabem pelos jornais, outros por colegas, alguns são lhe comunicados por directores, contudo essa responsabilidade deve ser nossa!Devemos ser nos a comunicar aos atletas a nossa decisão , e essa decisão deve ser baseada apenas em critérios profissionais, deixar claro ao atleta os motivos da dispensa pois o atleta é um ser humano e a sua dispensa também envolve um forte envolvimento emocional, facultar explicações aos que ficam porque penso que dará uma maior coesão ao grupo, mesmo numa situação difícil devemos ter uma acção motivadora para com os que partem e para os que ficam tornado-se sempre uma pessoa referencia que os ajuda nestes momentos complexos .

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Anonymous Anónimo Comentou...
Quanto ao excesso de atletas, eu posso não ser treinador na 'vida real', mas pelo FM é o que me custa mais, ter que saber rodar os jogadores por posições, e imagino os problemas de um treinador de jovens, que têm normalmente tendencia para ser ponta-de-lança, assim causando ao treinador uma impossíbilidade de alinhar esquemas tacticos como 4-5-1, ou o que gosto mais de usar : 4-2-3-1, vendo-se obrigado a jogar com dois avançados centrais ou mais.

Quanto à involvência com o jogador no processo da dispensa, concordo plenamente contigo.
26 de fevereiro de 2009 às 19:43