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O meu 12º bloco de notas
publicado por David Pereira a sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sou daquelas pessoas que vê futebol apenas quase que apenas de um modo emocional do que para ver um bom espectáculo, por isso vejo geralmente apenas os jogos do meu Sporting, do meu Fabril (ao vivo) e do FC Porto e do Benfica, especialmente este último, pois são jogos em que de facto torço pela vitória ou pela derrota de um.
Não sou capaz de ver por inteiro um jogo do Barcelona, por muito bons que sejam, isto porque não estou a viver o jogo.
No entanto, há uma excepção, o futebol inglês, sou capaz de assistir a largos períodos de um jogo da Premier League.



O jogo em si tem o seu produto espectacular, não entrando ainda nas quatro linhas tem adeptos do melhor que há no mundo, adeptos que enchem o estádio e que só o abandonam depois do jogo ter terminado, e isto não é só nos jogos dos grandes mas sim de todas as equipas da divisão principal em Inglaterra, tanto faz que seja o Old Trafford ou no estádio do último classificado.
As pessoas gostam de futebol, gostam da sua equipa, cada equipa tem uma grande falange de apoio, lá não existe apenas a paixão a dois ou três clubes mas sim ao clube da terra, e isso é muito bom, quem me dera que em Portugal fosse assim, certamente tinhamos uma Liga Sagres bem melhor distribuida geográficamente.
Depois, continuando fora das quatro linhas, também há algo que não se consegue ver em quase mais nenhum país, cada clube tem um bom centro de treinos, uma academia com grandes condições e os seus presidentes ou proprietários são homens ricos e podem ir contratar grandes jogadores aos quatro cantos do mundo.

Depois, entrando em campo, basta vermos a constituição das equipas e tudo nos maravilha, mesmo dos clubes do fundo da tabela conhecemos muitos dos jogadores, ora por já terem passado pelos gigantes mundiais, ora por serem internacionais pelas suas selecções ou até pelos golos mágicos que marcam.
Olhando para os nomes vemos que uma equipa que está abaixo da linha de água tem no banco jogadores como Shola Ameobi, Alan Smith e Martins e isso acaba por ser único e mágico, tal é a qualidade dos clubes.

O futebol é muito bem jogado, as equipas deixam jogar mas não se pense que facilitam muito, fazem-se passes perfeitos sejam eles de cinco ou quarenta metros, o público vibra do inicio até ao fim, as faltas que se fazem são apenas as necessárias (aquelas que evitam ataques e contra-ataques perigosos) e aquelas a meio-campo simplesmente não existem, os árbitros também facilitam.
O ritmo de jogo é alucinante, geralmente rápido mas também com os seus períodos lentos, a progressão de uma equipa para o ataque faz-se com poucos toques de bola e passes precisos e a grande maioria dos jogos são disputados até ao fim.
É de facto espectacular!



Os jogadores e os treinadores da Liga Inglesa são os melhores do mundo, são escolhidos a dedo por terem a caracteristica certa para o lugar certo para o tipo de futebol certo e como todos esses jogadores de diferentes culturas, de diferentes estilos de jogo e com caracteristicas se encaixam é fenomenal.

A nivel europeu lideram o ranking por países, as semi-finais da Liga dos Campeões contam com três clubes mas há algo que pode pôr em perigo o espectáculo da Liga Inglesa, a nova fórmula que Platini quer introduzir no futebol europeu dos "6+5", penso que isso poderá diminuir o número de estrangeiros na Premier League, e olhando para o facto de muitas equipas não apresentarem quase nenhum inglês no seu onze inicial (Arsenal cof cof) e pode-se perder alguma qualidade.

Para concluir, resta-me elogiar o bom trabalho de treinadores como Arséne Wenger que tem formado há muito tempo sempre uma equipa muito jovem no Arsenal e que consegue pedalar lado a lado com ciclistas experientes como Manchester United.
É o futebol ao seu mais alto nivel, no seu expoente máximo!

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Blogger JacManCdL Comentou...
ola, acabei de adicionar o teu blog no Planète Sporting. Amizades desportivas
25 de abril de 2009 às 15:09